sábado, 6 de junho de 2015
Curiosidades
- O olfato do bicho-da-seda é tão apurado que ele pode sentir a presença da fêmea a mais de 10 quilômetros de distância.
- A seda também está nas celebrações. Quem faz 41 anos de casamento comemora bodas de seda.
- Durante a Segunda Guerra Mundial, a seda era usada na fabricação de paraquedas.
- O mais antigo fio dental data de 1850 e também era feito com fio de seda. Mas dessa vez, encerado.
- Marcos Carneiro Mendonça, primeiro goleiro da Seleção Brasileira e ex-goleiro do Fluminense, jogava com um laço de seda na cintura.
- O tradicional ioiô nasceu na China e era composto por dois discos de marfim e um cordel de seda.
- Os chineses adoram comidas exóticas, é claro que o bicho-da-seda não poderia ficar de fora do cardápio. Lá, é possível degustar petiscos fritos da lagarta ou churrasquinho de bicho-da-seda. Huuummmm!!
- Um único fio de seda pode chegar a 1200 metros de cumprimento.
- O estudante Hilaire Chardonnet estudava Química em 1865 e auxiliou Louis Pasteur em um estudo sobre as doenças que ameaçavam a vida do bicho-da-seda.
O universitário até havia comentado com Pasteur como seria maravilhoso se houvesse algum tecido artificial capaz de substituir a seda. Pasteur respondeu ao amigo que se fosse simples substituir a seda, eles não perderiam tanto tempo estudando e cuidando da vida destes bichinhos.
Mais de uma década se passou, e um certo dia, Chardonnet revelava películas numa sala especial e no escuro, derrubou colódio – substancia volátil que revestia filmes e chapas fotográficas. Como ele preferiu dar continuidade às suas tarefas, ao voltar para limpar o chão, ele percebeu que todo o líquido havia evaporado e, no lugar, havia alguns fios de toque agradável e sedosos. Foram seis anos de estudo e desenvolvimento da “pseudo-seda” que mais tarde se chamaria “raiom” e logo seria comercializada. A viscose é a mais famosa seda sintética.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Do Casulo ao Tecido
Transformar o casulo em fio de seda talvez seja a etapa mais complicada de todo o processo, isso porque, para obter um fio único e uniforme é preciso primeiramente secar os casulos ainda com os animais dentro, já que os com rupturas não atendem o mercado, perdendo muito valor comercial.
Após a secagem, é feita uma avaliação rigorosa, a fim de descartar todos os casulos danificados e preservando os de estrutura homogênea. Os não selecionados, não são jogados fora, são vendidos para a fabricação de shappe de seda - fios descontínuos e mais curtos.
Outro critério de seleção de casulos é a coloração, que varia de acordo com a raça dos bichos. Os de cor amarela são característicos de raças europeias e os brancos da raça chinesa. Os fios brancos têm melhor aceitação do mercado, já que o processo de tinturaria torna-se mais fácil. É como colorir uma folha de papel branca, as cores se destacam muito mais.
Para desenrolar os fios, é preciso mergulhar os casulos em água quente, a temperatura deve ser elevada, pois o calor amolece a sericina, contribuindo para que os fios se desprendem mais facilmente.
A ponta é localizada por intermédio de uma escova e os casulos vão para outro banho quente (aproximadamente 60ºC) onde são reunidos diversos filamentos, de acordo com a espessura desejada. 10kg de seda em fio equivalem a 100kg de casulos.
Para transformar os complexos filamentos em tecido, é necessário entrelaçar os fios por meio da tecelagem. Antigamente, o processo era realizado apenas manualmente, proporcionando trançada e brilho inigualável. Mas a prática manual deu espaço aos modernos maquinários que realizam o processo com destreza, rapidez e rendimento.
Apesar do brilho incomparável, a seda também passa por processo de tinturaria, que pode ser realizado antes ou depois da tecelagem. As tintas precisam ser específicas para que a cor se fixe nas fibras. Após o tingimento, a trama é banhada em uma solução que contribui para a preservação das características naturais do têxtil como o toque macio e o brilho e a preservação da nova cor, que precisa resistir às diversas lavagens.
Após a secagem, é feita uma avaliação rigorosa, a fim de descartar todos os casulos danificados e preservando os de estrutura homogênea. Os não selecionados, não são jogados fora, são vendidos para a fabricação de shappe de seda - fios descontínuos e mais curtos.
Outro critério de seleção de casulos é a coloração, que varia de acordo com a raça dos bichos. Os de cor amarela são característicos de raças europeias e os brancos da raça chinesa. Os fios brancos têm melhor aceitação do mercado, já que o processo de tinturaria torna-se mais fácil. É como colorir uma folha de papel branca, as cores se destacam muito mais.
Para desenrolar os fios, é preciso mergulhar os casulos em água quente, a temperatura deve ser elevada, pois o calor amolece a sericina, contribuindo para que os fios se desprendem mais facilmente.
A ponta é localizada por intermédio de uma escova e os casulos vão para outro banho quente (aproximadamente 60ºC) onde são reunidos diversos filamentos, de acordo com a espessura desejada. 10kg de seda em fio equivalem a 100kg de casulos.
Para transformar os complexos filamentos em tecido, é necessário entrelaçar os fios por meio da tecelagem. Antigamente, o processo era realizado apenas manualmente, proporcionando trançada e brilho inigualável. Mas a prática manual deu espaço aos modernos maquinários que realizam o processo com destreza, rapidez e rendimento.
Apesar do brilho incomparável, a seda também passa por processo de tinturaria, que pode ser realizado antes ou depois da tecelagem. As tintas precisam ser específicas para que a cor se fixe nas fibras. Após o tingimento, a trama é banhada em uma solução que contribui para a preservação das características naturais do têxtil como o toque macio e o brilho e a preservação da nova cor, que precisa resistir às diversas lavagens.
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